Mapa Teatro +Nukak

Fundado em 1983 em Bogotá, Colômbia, o Mapa Teatro é um laboratório de artistas. Criado por Heidi e Rolf Abderhalden, o Mapa Teatro articula artes vivas, experimentação interdisciplinar e micropolítica da criação. Reconhecido por seu papel pioneiro nas Artes Vivas na América Latina, o grupo desenvolve projetos que transitam entre teatro, performance, instalação e vídeo, formando comunidades experimentais temporárias por meio dos chamados “laboratórios da imaginação social”. Sua prática combina processos colaborativos e pedagógicos, indissociando estética, ética e política em diferentes contextos.

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Fundado em 1983 em Bogotá, Colômbia, o Mapa Teatro é um laboratório de artistas. Criado por Heidi e Rolf Abderhalden, o Mapa Teatro articula artes vivas, experimentação interdisciplinar e micropolítica da criação. Reconhecido por seu papel pioneiro nas Artes Vivas na América Latina, o grupo desenvolve projetos que transitam entre teatro, performance, instalação e vídeo, formando comunidades experimentais temporárias por meio dos chamados “laboratórios da imaginação social”. Sua prática combina processos colaborativos e pedagógicos, indissociando estética, ética e política em diferentes contextos. Participaram da exposição Mapa Teatro – Laboratorio de la imaginación social, 40 años, Museo de Arte Miguel Urrutia, Bogotá (2022–2023); da obra La luna en el Amazonas, coproduzida pela Ruhr Triennale e estreada no Pact Zollverein, Alemanha (2021); da performance La Balsada, apresentada no Zürcher Theater Spektakel, Suíça (2021); e da Lecture Performance e vídeo Index 1: La tuerca, na 11ª Bienal de Berlim (2019).

Edbe Yao Jiube e Jaapwun UiYao fazem parte do pequeno grupo dos mais velhos Nʉkak que nasceram quando sua comunidade estava em isolamento por autodeterminação. Na companhia de seu filho, Simón Yao Ui, e de outros membros das famílias Nukak, Meu Muno e Wayari Muno foram convidados pelo Mapa Teatro para fazer parte da comunidade experimental temporária convocada para traduzir para sua própria língua fragmentos do romance La Vorágine (1924), de José Eustasio Rivera — obra central da literatura colombiana e símbolo das narrativas da selva amazônica. Escrita no início do século XX, a novela denuncia as violências do ciclo da borracha e as condições brutais impostas aos trabalhadores nos confins da floresta.

Os Nʉkak são um povo de tradição nômade que esteve em isolamento voluntário durante a maior parte do século XX e que começou a estabelecer relações permanentes com a sociedade nacional colombiana nos primeiros anos da década de 1980. Desde então, enfrentam um acelerado processo de mudança sociocultural e linguística que tem colocado em perigo sua sobrevivência e a de sua língua. Ao propor essa tradução, os Nʉkak ativam uma escuta crítica que atravessa tempo, território e linguagem, reapropriando uma narrativa histórica marcada pela exploração com suas próprias vozes, modos de dizer e perspectivas cosmológicas.

Outros artistas

Equipe curatorial da 2ª Bienal das Amazônias reunida em uma escada, composta por cinco integrantes.

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