Brasileiro, vive e trabalha na Terra Indígena Yanomami. Sua obra emerge do xamanismo e da cosmologia yanomami, traduzindo visões espirituais e memórias coletivas por meio do desenho e da pintura. Joseca transforma o papel e a tela em um território de memória, resistência e comunicação com o mundo exterior. As imagens que produz retratam os xapiri pë, os espíritos auxiliares dos xamãs, os sonhos, as histórias dos pata thëpë (os ancestrais) e as paisagens da floresta. Participou de diversas exposições nacionais e internacionais, como a 60a. Bienal de Veneza - Straniere Ovunque (2024), Siamo Foresta na Trienal de Milão (2023) e foi o primeiro artista indígena a ter uma exposição individual no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MASP), intitulada Nossa Terra-Floresta (2022).