Da comunidade de La Marca, Cotopaxi, Equador, vive e trabalha entre Quito e Latacunga. Sua prática se enraíza nos saberes ancestrais Kichwa e em uma crítica à modernidade, à colonialidade e ao extrativismo. Utiliza a pintura como ferramenta de reivindicação dos povos originários, articulando cosmo-percepção andina, oralidade e modos de vida comunitários. Suas obras evocam territórios como espaços vivos, atravessados por espiritualidade, memória e resistência. Atua também na criação de processos pedagógicos autônomos voltados à revitalização cultural e à transmissão intergeracional de saberes indígenas. Participou do 62º Salão de Julho (Guayaquil, 2023), da exposição Paisaje/Territorio (MAAC, Guayaquil, 2019) e da Traveling Gallery of the Intercontinental Biennial of Indigenous Art (UNAM, Chicago, 2019). Sua obra integra as coleções do Banco Mundial e do National Museum of the American Indian (Washington). Recebeu o Prêmio Mundial da I Bienal Intercontinental de Arte Indígena, em Quito (2006).